Quando uma empresa está em busca de um sistema de gestão, é comum que considere alguns fatores para escolher o melhor ERP (Enterprise Resource Planning). Muitos empresários optam pelo software mais conhecido, outros pelo ERP especialista na sua vertical, e ainda existem aqueles que querem pagar o menor preço possível, e optam pelo ERP barato. No entanto, quando pensamos na melhor escolha, o ideal mesmo é perguntar-se “qual é o melhor ERP para a minha empresa”?

É importante saber em qual momento a sua empresa está vivendo, e qual o escopo de entendimento que o fornecedor de ERP possui para atendê-la. Isso porque cada organização tem suas necessidades específicas, que não podem ser atendidas por regras gerais. Já falamos sobre este tema no passado – aliás, este tem sido um assunto recorrente aqui no blog.

As perspectivas que as organizações costumam analisar quando estão à procura de um ERP baseiam-se, muitas vezes, apenas no aspecto “custo”, quando a melhor equação “custo x benefício” é negligenciada. Por isso, optar somente pelo ERP barato pode transformar seu sonho em pesadelo. Por que isso pode acontecer? É o que mostrarei neste post. Confira!

O ERP barato é realmente uma boa opção?

A princípio, pode parecer que sim. Afinal, muitos fornecedores vendem o ERP como se todos fossem iguais. Mas quando chega a hora de implantar o sistema, começam a surgir o problemas. Sua empresa tem necessidades específicas, e é preciso que o fornecedor do sistema tenha flexibilidade para adaptar o software à demanda do seu negócio.

Outro empecilho é o atendimento ao cliente. Principalmente na fase da implantação, o sistema deverá ser customizado para o seu negócio, e você terá dúvidas sobre seu funcionamento. Provavelmente, em algum momento, precisará da ajuda do suporte técnico. Será que o fornecedor do ERP barato estará a postos para atendê-lo? Este fornecedor realmente conta com uma equipe treinada de suporte e atendimento ao cliente?

3 argumentos de fornecedores de ERP barato que farão você entrar numa fria!

É claro que escolher um sistema ERP não é uma tarefa fácil. Pelo contrário, é uma ação que envolve toda a empresa, e para complicar, a escolha errada resulta em inúmeros prejuízos e perda de tempo.

No mercado, existem diversos sistemas ERP que possuem as funcionalidades básicas para atender a um determinado segmento, e no entanto, não têm flexibilidade suficiente para adaptar o software às necessidades específicas da sua empresa.

Os fornecedores de ERP mais conhecidos, por sua vez, podem apresentar problemas no atendimento ao cliente e suporte técnico. Isso porque eles costumam ter inúmeros clientes – o que gera uma fila enorme para o atendimento. Um fornecedor conhecido pode tratá-lo apenas como “mais um”, quando uma empresa menor ou menos conhecida pode dar a você um atendimento “VIP”.

Para fugir desses problemas, listei 3 argumentos de fornecedores de ERP que ao invés de ajudá-lo, farão você entrar numa fria:

1. ERP de nicho flexível

Não é verdade. O ERP de nicho possui uma especialização vertical, ou seja, atua em mercado específico (por exemplo, sistema de gestão para atacado). Ele pode ser muito bom para determinada parte da operação, mas ao mesmo tempo, não poderá atender a singularidade da sua empresa. A razão disso é o engessamento desse tipo de ERP. O seu custo é menor em relação aos outros sistemas, entretanto, ele não tem flexibilidade para se adaptar às demandas específicas do seu negócio.

Outro cenário é quando sua empresa amplia seu escopo de atuação. Por exemplo, você tem uma indústria e resolve criar uma loja para vender direto para o consumidor final. Esse ERP já não vai mais atendê-lo, porque é focado apenas em um segmento.

2. Implantação gratuita

Segundo a Gartner, uma empresa norte-americana de pesquisas em TI, 20% dos sistemas ERP implantados acabam fracassando. Os motivos são os mais diversos: resultados que não correspondem às expectativas, prazos estendidos, orçamentos estourados, etc.

A implantação é, sem dúvida, uma das etapas mais importantes para garantir o sucesso do projeto de ERP. Quando um fornecedor vende o software alegando não cobrar pela implantação, todo cuidado é pouco. Afinal, se o serviço não tem custo, isso pressupõe também que você não poderá exigir uma solução rápida se ocorrer algum problema nesta etapa. Ou seja, você ficará de mãos atadas na fase que é vista como a mais emblemática de todas.

Para evitar transtornos, analise qual é a metodologia do fornecedor. O retorno do projeto de ERP tende a depender da rapidez da implantação, alinhado com aquilo que foi prometido no início da negociação. Qualquer atraso ou gasto a mais pode ter um impacto extremamente negativo para sua empresa.

3. Autoatendimento

Neste modelo, cada cliente tem que configurar o sistema sozinho, com ajuda de tutoriais e guias, além de ficar sob sua responsabilidade utilizar o produto da forma correta. Pode ser uma boa saída pra quem tem uma operação muito simples e tem tempo para se dedicar a essas coisas. Mas para empresas maiores, ou que estão em ascensão, é um modelo limitado. Em alguns casos, pode ser até melhor voltar a trabalhar com planilhas de Excel.

O autoatendimento pode tornar o projeto de ERP barato, entretanto, você terá uma relação é frágil com o fornecedor: não terá um consultor empenhado e dedicado a fazer o produto funcionar, e qualquer suporte que você precisar, soará como um “favor” prestado pelo fornecedor, e não uma obrigação.

Conclusão

Antes de decidir qual ERP escolher, você precisa saber qual a necessidade da sua empresa e qual a abrangência da solução que os fornecedores estão lhe propondo. Se você preferir a ajuda de um consultor, entre em contato conosco e receba uma avaliação gratuita para sua empresa!

O que exatamente a sua empresa precisa controlar? A partir daí, veja qual é a complexidade do software. Por exemplo: sua empresa tem um processo tributário complexo? Conta com uma cadeia de distribuição? Tem rede de fornecedores? Se a resposta para qualquer uma dessas perguntas for “sim”, então você precisa de um sistema mais robusto, que tenha flexibilidade para atender completamente às necessidades específicas do seu negócio.

Aqui na ERPFlex, os principais fatores para o contrato envolvem estrutura, velocidade para solucionar problemas e suporte. O NPS (Net Promoter Score) é um excelente indicador para mostrar a satisfação dos clientes. Além disso, nosso software foi idealizado por Ernesto Haberkorn, reconhecido como o maior especialista em ERP do Brasil.

Nossos principais investimos incidem em melhorar a experiência do cliente –  não é à toa que somos a única empresa de ERP que tem uma área de Customer Success (ou Sucesso do Cliente) 100% implantada, com o objetivo de apoiar os clientes em obter o máximo valor da nossa solução de gestão, oferecendo a melhor experiência em todas as interações com a empresa.

Para isso, tivemos o apoio consultivo do mais renomado nome no tema, Lincoln Murphy, estrategista de crescimento na Sixteen Ventures e evangelista de Customer Success na empresa Gainsight, na Califórnia – EUA; além da contratação da empresa Sensedata (fornecedora de solução que monitora vários aspectos do engajamento dos clientes na adoção do nosso software de gestão). Leia a matéria na íntegra no Portal ERP.

Espero tê-lo ajudado a evitar qualquer um desses transtornos que envolvem a escolha de um sistema ERP para sua empresa.

E você? Já “entrou numa fria” com um projeto de ERP? Conte-nos um pouco da sua experiência! Compartilhe este artigo em suas redes sociais, afinal, você pode ter um amigo prestes a entrar numa fria…

[toc]