Basicamente, uma empresa que não tenha pelo menos alguns recursos de TI para atender o cliente e agilizar seus processos, está fatalmente perdendo a competitividade. Essa é a nova Gestão Empresarial: estamos em um tempo de acirrada competição, onde os detalhes fazem muita diferença.
Eis alguns exemplos de perguntas que deveriam ser do conhecimento dos executivos:
- Qual é o produto mais rentável de sua empresa e qual a sua participação no faturamento total?
- Os preços estão equilibrados com os custos?
- Qual é a variação no consumo de matérias-primas em relação a um padrão preestabelecido?
- Existe um critério para liberação dos pedidos de vendas, especialmente em relação ao crédito?
- As máquinas são alocadas de acordo com um plano que leve em consideração os tempos de produção, a disponibilidade dos recursos e as máquinas alternativas?
- Matérias-primas são compradas de acordo com uma gestão de materiais adequada?
- Qual é o fluxo de caixa das próximas semanas?
- Qual é o lucro da empresa em tempo real?
Em muitos casos, os executivos desconhecem as respostas. Alegam que não têm tempo e que vivem sempre atrás de sanar o prejuízo. Neste contexto, acabam buscando desculpas: é o funcionário que faltou, a matéria-prima que não chegou, o cliente que não pagou, a conta vencida que não dá pra pagar. Sempre há uma desculpa.
O ERP proporciona exatamente a facilidade de gestão. O sistema cuida dos detalhes, está sempre atento, registra cada centavo gasto, variações em relação a uma meta estabelecida, verifica se desapareceram itens do estoque, por perda, furto ou falta de controle, enfim, faz o papel do auditor. E veja bem: cuida de toda a parte fiscal, que agora com o SPED, se tornou uma das mais complexas atividades que o ser humano inventou.
O ERP apresentou uma trajetória de constante evolução e chegou a um estágio em que resolveu praticamente todos os processos operacionais dentro da empresa. E tem mais: “se não faiz, nós faiz fazê! Mais nóis cobra!”.
Em qualquer empresa, esse núcleo continua sendo importantíssimo e de difícil implementação. Por isso, nunca se pode dizer que o ERP morreu, pelo contrário, se tornou uma commodity.
Hoje, praticamente todo sistema de ERP que há no mercado apresenta as mesmas funcionalidades básicas, que atendem perfeitamente as necessidades da empresa. O diferencial está na implantação, na capacitação, na usabilidade, no suporte, na documentação, na estabilidade, na performance, na evolução de novas versões, na flexibilidade e na aderência à cultura de cada país.
Além disso, o ERP tem expandido sua atuação com novas funcionalidades, uso da Internet e maior suporte à decisão: o CRM (Customer Relationship Management), SCM (Supply Chain Management), o BI (Business Intelligence), o BigData, a contabilização automática, tabelas de decisão na resolução de problemas fiscais, etc. E a próxima tendência será o uso da Inteligência Artificial nos sistemas de ERP.
É por isso que alguns já começaram a chamar a “Tecnologia da Informação” de “Tecnologia dos Negócios”: ela pode ser decisiva para o sucesso de uma empresa, contribuindo diretamente para sua flexibilidade, agilidade e solidez.